Em cena: Ana Correa, Augusto Casafranca, Julián Vargas, Rebeca Ralli, Teresa Ralli.
Concepção e Direção: Miguel Rubio Zapata
Direção Adjunta: Milagros Felipe Obando
Produção: Socorro Naveda
Direção Audiovisual: Diana Daf Collazos
Assistência de pesquisa audiovisual: Gabriella Paredes
Câmera: Diana Daf Collazos, Igor Moreno, Luis Yucra
Som: Mirella Bellido
Iluminação: Igor Moreno
Edição: Diana Daf Collazos
Assistência de Produção: Alejandro Siles Vallejos
Equipe Plástica: Lili Blas, Edmundo Torres, Paul Colinó, Segundo Rojas, Verónica Zela, Jorge Baldeón
Técnica: Jorge Rodríguez Chipana
Manutenção e Logística: Teófilo Sánchez
Figurino: Yuyachkani
Transmissão Online: Alejandro Siles, Silvia Tomotaki
Redes Sociais: Alejandro Siles Vallejos

Este trabalho começou em 2020 e foi pensado inicialmente para ser realizado em formato presencial. No entanto, devido à situação da pandemia no Peru e à incerteza socioeconômica, o formato foi alterado para o virtual. A obra conta nossa vida como criadores durante a pandemia, na véspera do nosso 50º aniversário.

“QUERO CRER QUE ESTOU VOLTANDO” é um relato virtual onde as atrizes e atores de Yuyachkani nos aproximam de sua proposta de assumir o teatro como uma forma de vida. É uma história íntima, onde expõem seus corpos e memórias, seus espaços pessoais e o enfrentamento da criação em solidão durante o confinamento.

A obra é pensada a partir da condição de artistas da terceira idade durante a pandemia, uma combinação especial com a qual Yuyachkani celebra seus 50 anos de vida. Este trabalho tem de testemunho pessoal, ficção, arquivo e repertório. As partituras corporais, presenças e/ou personagens das obras de Yuyachkani são revisitadas periodicamente e aparecem em novos contextos; a esse exercício chamamos de “pós-produção”, e é um componente fundamental neste novo trabalho. Velhas presenças de outras obras se juntam a este novo processo, no qual Yuyachkani se propõe a falar sobre seus cinquenta anos de vida, junto à comemoração do Bicentenário da República do Peru.

“QUERO CRER QUE ESTOU VOLTANDO” é, ao mesmo tempo, uma celebração da vida e do teatro. Um encontro que parte da fragilidade, mas também da resiliência e da força. “Quero crer que estou voltando” também possui uma perspectiva universal, para refletir e propor olhares, através da arte, sobre a condição cidadã diante desta nova conjuntura do Covid-19. É um mergulho na teatralidade do confinamento e na experimentação de linguagens cênicas neste mundo virtual.